terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Tem sido tudo tão surreal, tão mágico. As coisas vem se encaixando muito bem até aqui, e as pessoas, reconhecendo quem elas realmente são. É bastante estranho, porque fui acostumada na marra a ser forte nos momentos de fraqueza, ou ao menos parecer forte. Mas esqueço que essa força toda é só uma máscara, algum tipo de autodefesa, uma casca. E se não for nada disso? E se tudo isso for apenas um sonho? Às vezes, admito, penso até ser alguma brincadeira do destino, ou felicidade momentânea, daquelas que você já se compra pronta. O que me resta, é aproveitar o finalzinho do tempero dessa felicidade deliciosa que parece bater na minha porta desesperadamente.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

E foi tudo tão rápido. Ele se foi e ela ficou. Ficou como quem não queria mais nada com a vida, porque era ele quem importava, era ele a sua vida e o seu amor, que um dia jurara ser eterno. Mas não foi, não mais será. Ele se foi e ela simplesmente o esperou por 3 ou 4 dias, com a esperança ainda viva dentro de si. Mas não voltou. Não, ele não voltou. E não voltará mais. É preciso que ela pare com essa insistência boba em machucar a si mesma, em enganar os seus sentimentos e bagunçar seu coração. Essa insistência em fingir que tudo está bem, fingir-se forte quando na verdade está suja por dentro. Sim. Ele se foi, e ela ficou.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Eu realmente não sei o que estou fazendo, mas sei, porque sinto, que estou machucando alguém. Dizem que toda decisão que tomamos, machucam as pessoas a nossa volta, mas temos que tomar cuidado pra não machucar as pessoas erradas. E eu sinto que estou fazendo isso, machucando intensamente as pessoas erradas. Mas há sempre a dúvida se essas tais 'pessoas erradas' realmente merecem o nosso amor, o nosso carinho, a nossa confiança. Eu chego a me zangar pela falsidade que alguma pessoas têm e que sabem esconder muito bem. Já errei? Muitas vezes. Já magoei? Não sei o quanto. Mas sinto isso uma estranha sensação de insegurança, de que não deveria me doar tanto pra essas pessoas. Sinto que não estou tão preparada para isso. Não sou perfeita. Não consigo ser perfeita... se é o que você quer.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Marcas

Às vezes eu teimo em mexer nelas, como uma criança vasculhando algo dentro de um baú de brinquedos. No meu caso, seria um baú de dores, ou quem sabe de gargalhadas, de doçura, de amor, de pranto, de de de... de tanta coisa. Fico imaginando quantas pessoas já passaram por minha vida, quantas ainda permanecem. O por quê de cada uma delas. Meu pensamento realmente se confude com algumas, palpita por outras, chora por tudo o que foi perdido, relembra tudo o que foi vivido. Com certa dificuldade, passa por aqueles que causaram uma baita de uma ferida aqui dentro, revive momentos a muito tempo guardados e ao mesmo tempo soltos, leves como folhas de outono. Ri dos mesquinhos, com uma pitada de ironia e deixa os tolos irem embora com um pouquinho de altruísmo. Ah pensamento! Quão grande és. Quantos segredos esconde, quantas marcas ainda guarda de momentos vividos por puro egoísmo. Marcas que o coração bem que tenta apagar, mas que tu, tão infiel e injusto, não deixas.

quinta-feira, 17 de junho de 2010


Carrosel de cores,

flor de sabores,

vida de amores.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Lembranças...

Têm hora marcada para aparecer e às vezes nos arracam lágrimas e gargalhadas. Essas que me fazem sentir na pele a dor que a saudade traz, a dor da distância que nos separa e que parece cada vez maior. Essas que me fazem chorar às 3 da manhã com fotos e cartas nas mãos. Essas quem me fazem voltar àquela praia e reviver o pôr-do-sol à beira-mar. Lembranças que me trazem à memória o calor dos teus braços me apertando forte, e das doces palavras saltando da tua boca, dizendo um "eu te amo" tão puro e verdadeiro, que refletia em um olhar ansioso e ao mesmo tempo calmo como a brisa que vinha do tão profundo mar. Lembranças que desenham em minha mente uma tamanha nostalgia, saudade de uma época que passou não faz muito tempo. De uma época que não volta mais. De tempos que ficaram para trás.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Devíamos aprender com a águia. Animal impetuoso, mas que precisa passar por um processo de renovação na metade de sua vida. Como, à essa altura, seu bico já está encurvado, suas unhas não possuem mais força o suficience e suas penas estão engorduradas pelo tempo, ela procura a montanha mais alta e se isola por 150 dias. Dias estes difíceis e dolorosos, pois tem que arrancar o bico, as unhas, e as penas, uma por uma. E esperar, pacientemente, para que tudo renasça novamente, e para que possa continuar a alçar seu vôo magnífico. Não há exemplo maior de renovação, de recomeço. Assim como águia, o homem também precisa fazer escolhas e tomar decisões. Em algum momento, precisaremos recomeçar, nos renovar, e isso se tornará essencial. Precisaremos retirar as mágoas, uma por uma. Precisaremos esperar para que a esperança renasça. Precisaremos sentir dor, chorar. Precisaremos nos aliviar, para assim podermos continuar voando, alcançando todos os nossos objetivos, traçando todas as nossas metas. Por isso ame, chore, sofra, perdoe, sonhe... Enfim, renove-se. Se for preciso, faça-o diariamente.