sábado, 27 de março de 2010

Tá tudo entalado aqui na garganta. Tudo que eu tenho vontade de falar. Ou melhor, de gritar. Gritar estrondosamente pra todo mundo ouvir. Gritar tudo, tudo que me vier a mente. Gritar tudo aquilo que eu sempre tive vontade, mas a ausência de coragem não me deixava. E, simplesmente, veio agora, neste exato momento essa necessidade. Gritar pro idiota que não percebe o meu amor, o que está totalmente visível em minha testa, e o que me leva a um sofrimento patético e inútil. Gritar para aquelas que fazem um tipo de panelinha fútel que favorece só à elas. Gritar às pessoas que têm uma capacidade incrível de serem frias e mentirosas. Às pessoas que não conseguem ter um caráter e ainda querem imitar o dos outros. Gritar ódio, gritar paixão, gritar saudade, gritar solidão. Apenas, gritar.