sexta-feira, 18 de junho de 2010

Marcas

Às vezes eu teimo em mexer nelas, como uma criança vasculhando algo dentro de um baú de brinquedos. No meu caso, seria um baú de dores, ou quem sabe de gargalhadas, de doçura, de amor, de pranto, de de de... de tanta coisa. Fico imaginando quantas pessoas já passaram por minha vida, quantas ainda permanecem. O por quê de cada uma delas. Meu pensamento realmente se confude com algumas, palpita por outras, chora por tudo o que foi perdido, relembra tudo o que foi vivido. Com certa dificuldade, passa por aqueles que causaram uma baita de uma ferida aqui dentro, revive momentos a muito tempo guardados e ao mesmo tempo soltos, leves como folhas de outono. Ri dos mesquinhos, com uma pitada de ironia e deixa os tolos irem embora com um pouquinho de altruísmo. Ah pensamento! Quão grande és. Quantos segredos esconde, quantas marcas ainda guarda de momentos vividos por puro egoísmo. Marcas que o coração bem que tenta apagar, mas que tu, tão infiel e injusto, não deixas.

quinta-feira, 17 de junho de 2010


Carrosel de cores,

flor de sabores,

vida de amores.